domingo, 21 de agosto de 2011

Os caminhos da EAD


A ampliação nos caminhos da universidade no Brasil é um processo que não mais retrocede. Trata-se de uma revolução de massa que elevará o nível da educação no país, e consequentemente, a condição de muitos brasileiros junto ao mercado de trabalho.  A pirâmide educacional tende a achatar seu formato, com a extensão do acesso ao ensino superior às camadas populacionais de base. Mais acesso à tecnologia e à prestação dos serviços educacionais em toda extensão do território nacional, aliada ao incentivo de pessoas, de mais variadas faixas de idade voltando aos bancos escolares.

Os profissionais da educação tradicional, especialmente no ensino universitário, estão sendo direcionados a adequarem sua formação didático pedagógica para melhor compreender e poderem aplicar  o processo, otimizando recursos e ferramentas a fim de obter o efetivo ensino-aprendizagem.

            Em uma velocidade vertiginosa a educação a distância assume seu papel neste processo . Ganha mercado, pois, demanda  temos de sobra, e não prescinde de regras para dar a formatação ideal ao processo. O Estado rapidamente coloca as regras, através do Ministério da Educação e se põe a acompanhar a evolução deste ensino. Se as instituições mantiverem a seriedade em suas propostas e o Estado mantiver o rigor no controle, o processo é de ganha-ganha. Ganham as instituições, que ampliam suas atividades, ganha o Estado mudando seu perfil educacional, ganha o cidadão que melhora sua formação e condição profissional, ganha o mercado, que pode contar com profissionais mais preparados para atuar, ganha o país.

            Neste processo, temos o professor tutor presencial. Personagem que ganha destaque e responsabilidade. Claro que as metodologias adotadas em cada instituição difere de acordo com os principios pedagógicos e peculiaridades de cada curso e, por consequencia, o papel do tutor também. Porém, não podemos nos esquecer que sempre que este papel envolver atividades pedagógicas não estaremos tratando de um simples operador  de máquinas, mas de um professor através de uma nomenclatura nova. A educação no Brasil assume novas posturas. Deixar de lado o preconceito e aprender a aprender para poder ensinar é regra fundamental.